Caminho para uma estrada desconhecida.
Um futuro sem cor,
Sem cheiro,
Brilho ou conquistas.
A vereda é virgem.
Meus passos o desconhecem.
Decisões fogem da minha perspectiva imaginária.
Anseio com a esperança dos mortais.
Sonho.
Ele é o retalho que a alma folcloriza.
Choro com saudades às lembranças do que nunca mais será.
Guardo uma única certeza:
"No navio da existência, o mar sempre é para aprendiz".
Penitencio as minhas ideias.
Freio os meus versos.
Sossego-me com o olhar infantil.
Há um aviso!
Pode ser o último adeus,
A última refeição,
O último beijo,
A última manhã,tarde-noite de amor,
Não importa.
Ele já vem.
O novo.
Impetuoso.
Apenas com umbrais circunscritos em números.
Faça a regressiva.
E o conte novamente.
Feliz ano novo!
Com carinho,
Nenhum comentário:
Postar um comentário