A Esperança é incolor.
Nasce no dia de um parto.
Parte-se em dia de dor.
A Esperança é amor.
Morre no fim do desejo.
No beijo que se deixou.
A Esperança é sentimento.
Tácito preencher da alma.
No horizonte que não se vê.
A Esperança é informal.
Orna-se da delicadeza.
No jardim de jaspe.
A Esperança é indômita.
Lança-se em coragem.
No poço do medo.
A Esperança é teimosia.
Insiste no singelo pavio.
Para manter a casa acesa.
Um espaço livre para a "letra viva" na tentativa de enternecer a alma.Em silêncio debulhe cada palavra e a experimente no existir.
segunda-feira
NEGAÇÃO
Não sei,
A negação é a afirmativa,
De quem perdeu as certezas.
Não quero,
A certeza põe em risco,
Desbravo de terra virgem.
Não risco,
Os cadernos com brancas páginas,
Escuro o imagino.
Não uso,
Palavras que o sentimento desmente,
Tapeio a doída verdade.
Não corro,
O distante caminho,
Encurto com o sonho.
Não tenho,
Doce feminino ser,
Descubro-me a sós.
A negação é a afirmativa,
De quem perdeu as certezas.
Não quero,
A certeza põe em risco,
Desbravo de terra virgem.
Não risco,
Os cadernos com brancas páginas,
Escuro o imagino.
Não uso,
Palavras que o sentimento desmente,
Tapeio a doída verdade.
Não corro,
O distante caminho,
Encurto com o sonho.
Não tenho,
Doce feminino ser,
Descubro-me a sós.
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