segunda-feira

Visita Pueril


É “abobalhar-se” ao sorriso infantil
Doce, terno.
É rir de si a sós em pensamento.
É cirandar ao lado de quem ainda não tem forma.
É a possibilidade de chorar em silêncio.
É a capacidade incapaz de não ser paradoxo.
É a alma aliada ao amor.
É o ciúme “enamorante”.
É a surpresa das palavras reveladoras.
É ler “era uma vez” como novidade sempre.
É viajar sem sair do lugar.
É pensar partilhado.
É caminhar por companhia.
É festejar sem motivos óbvios.
É lembrança-viva com sons e movimentos
Da poesia.


Com carinho,


Johny Loioola