A visita seja imprevisível ou planejada de um filho flui para um universo inescrutável. Embora que ao passar dos dias surjam um lastro de significados.
Contempla-se o surgir da inocência, o sentimento de fragilidade e a doce certeza, o nascimento do “amor philos”. É assim que os gregos caracterizavam a paixão aos filhos, a família e as amizades.
Não é somente o surgir de sentimentos e percepções “intro-paternas-maternas” que ratificam a iniciação desse momento.
Inicia-se com esta grata visita um reino de descoberta.
E por que reino de descoberta?
Nem um homem ou mulher poderá falar com exatidão a sensação da maternidade, caso não tenha experimentado. E é essa experiência que nos insere partícipe deste reino.Surge agora um novo homem, uma nova mulher.
Não que os nomes fossem mudados, mas que agora há uma aventura.
Somos pais e mães.
Com carinho,
Johny Loiola
Um espaço livre para a "letra viva" na tentativa de enternecer a alma.Em silêncio debulhe cada palavra e a experimente no existir.
terça-feira
sexta-feira
Viver
Dias-noites sem cor e significado.
Tempo do destino imprevisível.
Recôndito imortal das lembranças.
Trilhas descobertas e remansos cinzentos.
Centelha alimentada pelas circunstâncias.
Solidão, saudades mistos sentimentos.
Colibris, rosas-flores e a brisa das manhãs.
Cotidiano movimento: respirar.
Realidade existencial sem auto-ajuda.
Constantes desafios matinais e noturnos.
Vocação individual ao ser de ser.
Busca incessante de singularidade.
Retratos amarelados dos momentos.
Palavras e poesias rabiscadas.
Contrastes de decepções-surpresas.
Início e fim do céu e do mundo.
Com carinho,
Johny Loiola.
Gaza...Parte II
Outro dia escrevi sobre o ataque a Gaza e o retratei como conseqüência da intolerância.
Para não ser repetitivo sobre a temática “intolerância” quero repensar sobre esse “novo momento” chamarei de “síndrome das relações”.
Todo rompimento seja entre amigos, homens e mulheres, comumente aponta-se um único motivo. Entretanto, não é apenas um motivo que gera o “deslaço”.
Trata-se de sintomas que crescem paulatinamente.
A história de Gaza é um desses retratos.
Assistir Gaza é a certeza que as relações rompidas geram dores, lágrimas, dias escuros e camas curtas.
Gaza é objeto de troca das relações. Todos querem, porém destilam-se os seus mais perversos sentimentos. Traja-se de maldades, “marionetam” os inocentes, roubam o pão dos ‘filhos bastardos’.
Quando as relações estão à beira do abismo é porque já se tornou uma síndrome.
Não vejo como curar a situação de Gaza.
Israel, ‘’querido de Deus’’ tornou-se ‘’Jacob’’; o enganador.
Assim assemelham-se as nossas relações.
Em vez de memorarmos as virtudes do outro colhemos ao coração a amargura com avidez.
Que Gaza nos ensine.
E que o navio da esperança ancore em nosso porto.
Com Carinho,
Johny Loiola.
Para não ser repetitivo sobre a temática “intolerância” quero repensar sobre esse “novo momento” chamarei de “síndrome das relações”.
Todo rompimento seja entre amigos, homens e mulheres, comumente aponta-se um único motivo. Entretanto, não é apenas um motivo que gera o “deslaço”.
Trata-se de sintomas que crescem paulatinamente.
A história de Gaza é um desses retratos.
Assistir Gaza é a certeza que as relações rompidas geram dores, lágrimas, dias escuros e camas curtas.
Gaza é objeto de troca das relações. Todos querem, porém destilam-se os seus mais perversos sentimentos. Traja-se de maldades, “marionetam” os inocentes, roubam o pão dos ‘filhos bastardos’.
Quando as relações estão à beira do abismo é porque já se tornou uma síndrome.
Não vejo como curar a situação de Gaza.
Israel, ‘’querido de Deus’’ tornou-se ‘’Jacob’’; o enganador.
Assim assemelham-se as nossas relações.
Em vez de memorarmos as virtudes do outro colhemos ao coração a amargura com avidez.
Que Gaza nos ensine.
E que o navio da esperança ancore em nosso porto.
Com Carinho,
Johny Loiola.
quinta-feira
Sou
Eu diria que sou universal se considerarmos as partes o todo.
Eu diria que sou imortal se a morte não é o fim.
Eu diria que sou louco se a sanidade não é razão.
Eu diria que sou pouco se o muito é ausência.
Eu diria que sou místico se a fé é rito espiritualista.
Eu diria que sou lúbrico se aprisionado revele o "eu".
Eu diria que sou linguagem se imprecisa é a verdade.
Eu diria que sou imagem se insígnia é a fantasia.
Eu diria que sou vento se a brisa suavizar a alma.
Eu diria que sou fogo se a lareira aquecer os amantes.
Eu diria que sou terra se o chão brotar o fruto.
Eu diria que sou água se límpida é a alma.
Eu diria que sou poeta se alguém ler meus poemas.
Eu diria que sou filósofo se sofismar for simplicidade.
Eu diria que sou absoluto se relativa a vida é.
Eu diria que sou humano se houver paradoxos.
Com carinho,
Johny Loiola
Eu diria que sou universal se considerarmos as partes o todo.
Eu diria que sou imortal se a morte não é o fim.
Eu diria que sou louco se a sanidade não é razão.
Eu diria que sou pouco se o muito é ausência.
Eu diria que sou místico se a fé é rito espiritualista.
Eu diria que sou lúbrico se aprisionado revele o "eu".
Eu diria que sou linguagem se imprecisa é a verdade.
Eu diria que sou imagem se insígnia é a fantasia.
Eu diria que sou vento se a brisa suavizar a alma.
Eu diria que sou fogo se a lareira aquecer os amantes.
Eu diria que sou terra se o chão brotar o fruto.
Eu diria que sou água se límpida é a alma.
Eu diria que sou poeta se alguém ler meus poemas.
Eu diria que sou filósofo se sofismar for simplicidade.
Eu diria que sou absoluto se relativa a vida é.
Eu diria que sou humano se houver paradoxos.
Com carinho,
Johny Loiola
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