segunda-feira

Navegante.

Minha poesia é insuficiente ao falar da “Beinha que és”.
Esbravejo apenas os versos que a alma carrega.
Não há métrica, ritmo ou mesmo rima.
Há um reino.
Sem príncipes, rainhas ou reis.
Nesse reino há o convite ao enternecer.
Há o desafio do cuidar.
O lugar mais comum dele é o teu.
Onde os sorrisos se encontram.
Sem barganha.
Sem medo ou culpa.
Somos simples companheiros.
Ausente de dicionário para decifrar os seus atos.
Nossa comunicação é “balbuciana”.
E isso é o que importa!
Sua fragilidade revela a delicadeza do existir.
E por você existir, sou navegante do seu reino.


Com amor e lágrimas,
Papai.
06.02.11
21:34