quarta-feira

A dois

O cotidiano é a expertise apropriada para avaliar uma relação.
O desgaste, a paixão, o amor, o filho, a filha, os diálogos, os conflitos são simbioses que alimentam essa eternidade de existência em uma relação a dois.
Alguns procuram explicar essa dimensão com clichês de complexidades que não passam de vereditos populares.
Em um tempo de frieza humana onde o valor da relação baseia-se na ótica capitalista esses discursos pré-moldados ganham força e evocam a prática do individualismo.
A dois é a singularidade do “nós”.
É um convite ao significado da partilha. É a integração dos “mundos”.
Não há “meu”; Há nosso!
A conquista é a confiança, o respeito mútuo. Perdê-los é riscar um ao outro.
O ofício é gerar integridade.
A dois é a única forma de esvaziar sendo preenchido.

Com serenidade,

Johny Loiola.

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